Maria Helena Vieira da Silva

Maria Helena VIEIRA DA SILVA (1908-1992), pintora de origem portuguesa, nasceu em Lisboa, no seio de uma família que cedo estimulou o seu interesse pela pintura, pela leitura e pela música. Em 1928 vai para Paris onde estuda escultura, optando definitivamente pela pintura em 1929. Em 1930 casa-se com o pintor húngaro, Arpad Szenes. Pintora de temas essencialmente urbanos, asua pintura revela, desde muito cedo, uma preocupação com o espaço e a profundidade.

O Quarto Cinzento
1950, óleo sobre tela
65 x 92 cm
Tate Gallery
Londres, Reino Unido

Vive no Brasil de 1940 a 1947. A sua pintura desse período reflecte a angústia da guerra. Depois do seu regresso a Paris, na década de 50, participa em inúmeras exposições em França e no estrangeiro.

As Bandeiras Vermelhas
1939, óleo sobre tela
80 x 140 cm
Kunstsammlung
Düsseldorf, Alemanha

Em 1956 obtém a nacionalidade francesa. O estado francês adquire obras suas a partir de 1948 e em 1960 atribui-lhe a primeira de várias condecorações. A partir de 1958, organizam-se retrospectivas da sua obra e são-lhe concedidos importantes prémios internacionais.

"Bibliothéque en Feu"
1974, óleo sobre tela
158 x 178 cm
Centro de Arte Moderna,
Fundação Calouste Gulbenkian Lisboa

Em Portugal, a Fundação Calouste Gulbenkian apresenta a sua obra em 1970, 1977 e 1988. Em 1983, o Metropolitano de Lisboa propõe-lhe a decoração da estação da Cidade Universitária; a obra Le métro (1940) é reproduzida em azulejos com a colaboração do pintor Manuel Cargaleiro. Em 1994, é lançado o Catálogo Raisonné da sua obra. Pintora da Segunda Escola de Paris, Vieira da Silva teve um importante papel no panorama da arte internacional.

Metro de Lisboa / Cidade Universitária

4 de Novembro 2004 a 30 de Janeiro 2005

Fundação Arpad Szenes-Vieira da Silva
Praça das Amoreiras, 56/58
1250-020 Lisboa
Tel: 21 3880044/53
Fax: 21 3880039
Email: fasvs@fasvs.pt

Horário:
2ª a Sábado: 11h00 às 19h00
Domingos: 10h00 às 18h00
Encerra: 3ª feira e feriados
2ª feira: entrada gratuita

Aos 5 anos queria ser pintora e sabia que o seria. Não era especialmente dotada; era obstinada.
(Vieira da Silva)